Riqueza sem fim, pedaço de mim.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


Escolhas de mãe + ansiedade separação

Desde que minha pequena nasceu tão pequetita e precisando tanto de mim eu me vi com a necessidade de buscar o máximo de informação possivel para tantas dúvidas que iam surgindo. Descobri a Teoria da extero gestação que tanto me ajudou quando minha pequena chorava eu não sabia como consolá-la. Até mesmo minha mãe que teve sete filhos e esteve sempre ao meu lado me ajudando, se encantou com tantas descobertas que nos ajudou a entender melhor o universo dos bebês.
Enfim, quando a Sayuri tinha 2 mesinhos ainda, li sobre a ansiedade separação que geralmente começa entre 6 e 8 meses, fiquei com o coração apertado pois pensava em voltar a estudar exatamente quando ela teria 6 meses. E foi dito e feito, minha pequena que ficou aos cuidados de minha mãe chorava desconsolada na hora de dormir e quando finalmente dormia era soluçando nos braços da minha mãe nem meu leite que eu cheguei a tirar e deixar pra ela resolveu ela gospia tudo e chorava(leitinho so direto da fonte pra ela). Frequentei apenas uma semana de aula, não suportei chegar em casa e ver minha bebê com os olhinhos lacrimejando olhando pra mim como se pedisse:- não me abandona mais mamãe! Larguei tudo sem pensar, afinal vestibular tem ano que vem denovo, mas minha filhota tão pequena e precisando de mim não e logo vai estar uma moça e eu quero ter a certeza de que dei meu melhor pra ela.
Eu sei que muitas mães não tem o mesmo privilegio que eu de poder estar ao lado do filho em tempo integral e imagino o quanto dificil  deve ser pra elas. Longe de mim querer julgar alguém por isso cada um sabe de suas necessidades. A vida é assim nem sempre podemos fazer aquilo que queremos.

Bom vou deixar aqui um texto que foi postado na comunidade: Soluções para noites sem choro:




As separações e a crise dos oito meses 

Tradução de um trecno do capítulo O Choro e as Separações do livro The Science of Parenting de Margot Sunderland. Esse livro foi premiado em 2007 pela Academia Britânica de Medicina como o melhor livro de medicina popular. Não é um simples livro de conselhos para pais, mas sim um livro que, baseado em mais de 800 experimentos científicos, explica o que a ciência nos diz sobre como os diferentes tipos de criação afetam os nossos filhos.

 
Quando o bebê chega aos seis ou oito meses de idade, começa a operar a angústia da separação que, geralmente, continua a se manifestar de uma forma ou outra até os cinco anos. Em breve o bebê começa a sentir pânico quando não vê sua mãe. É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. A mãe é o seu mundo, é tudo para o bebê, representa sua segurança.

Um pouco de compreensão
O bebê não está “chatinho” nem “grudento”. O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe e, se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver. O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema e, como adultos, aprendemos a controlá-lo com distrações cognitivas.
 


Se você não está, como ele sabe que você não foi embora para sempre?

Você não pode explicar que vai voltar logo, porque os centros verbais do seu cérebro ainda não funcionam. Quando ele aprender a engatinhar, deixe-o segui-la por todas as partes. Sim, até ao banheiro.
Livrar-se dele ou deixá-lo no cercadinho não só é muito cruel, também pode produzir efeitos adversos permanentes. Ele pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro.


Isso pode resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. Pouco a pouco, ele vai sentir-se mais seguro da sua presença na casa, principalmente quando comece a falar.

A separação aflige as crianças tanto quanto a dor física

Quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, tristemente, é isso o que fazem muitos pais. Não conseguem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.

Às vezes, impulsamos nossos filhos a ser independentes antes do tempo


Nossas decisões como padres podem empurrar nossos filhos a uma separação prematura. Um exemplo seria enviá-los a um internato (1) pequenos demais. As crianças de oito anos ainda podem ser hipersensíveis à angústia da separação e ter muita dificuldade em passar longos períodos de tempo longe dos seus pais. Sua dor emocional deve ser levada a sério. O Sistema GABA do cérebro é sensível âs mais sensíveis mudanças do seu entorno, como a separação de seus pais. Estudos relacionam a separação a pouca idade com alterações desse sistema anti-ansiedade.

As separações de curto prazo são prejudiciais

Alguns estudos detectaram alterações a longo prazo do eixo HPA do cérebro infantil devido a separações curtas, quando a criança fica aos cuidados de uma pessoa desconhecida. Esse sistema de resposta ao estresse é fundamental para nossa capacidade de enfrentar bem o estresse na vida adulta. É muito vulnerável aos efeitos adversos do estresse prematuro. Os estudos com mamíferos superiores revelam que os bebês separados de suas mães deixam de chorar para entrar num estado depressivo.Param de brincar com os amigos e ignoram os objetos do quarto. À hora de dormir há mais choro e agitação. Se a separação continuava, o estado de auto-absorção do filho se agravava e lhe conduzia à letargia e a uma depressão mais profunda.
Pesquisas realizadas nos anos setenta demonstraram que alguns bebês cuidados por pessoas desconhecidas durante vários dias entravam em um estado de luto sofriam de um trauma que continuava a afligir-lhes anos depois. Os bebês estudados estavam sob os cuidados de adultos bem intencionados ou em creches residenciais durante alguns dias. Seus pais iam visitá-los, mas basicamente, estavam em mãos de adultos que eles não conheciam.
Um menino que se viu separado de sua mãe durante onze dias deixou de comer, chorava sem parar e se jogava ao chão desesperado. Passados seis anos, ele ainda estava ressentido com sua mãe. Os pesquisadores observaram a inúmeras crianças que haviam sido separadas de seus pais durante vários dias e se encontravam em estado de ansiedade permanente. Muitos passavam horas imóveis, olhando a porta pela qual havia saído sua mãe. Aquele estudo, em grande parte gravado em filme, mudou no mundo inteiro a atitude em relação às crianças que visitam suas mães no hospital.

Mas, não é bom o estresse?

Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”. O que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos.

(1) Nota da tradutora: a autora é inglesa e o sistema de internato é muito comum no Reino Unido.



E pra falar que minha flor ta um grude comigo! rs *-* é cansativo sim! mas muito recompensador pois  ver o sorriso lindo e banguela dela todas as manhãs é a certeza de que estou no caminho certo! ^^

 


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3 comentários:

Carol Liôa disse...

amiga obrigada pelos links!! bjsss

Dani Lunkmoss Lohmann disse...

Oi querida, obrigada pelo comentário lá no blog.

Sua bonequinha é linda, uma fofa! Parabéns!!


Vou te seguir!! ;-)

Beijos.

Carol Alves disse...

oi amiga daorei saber,pra mim esse grude todo era por causa do peito...adorei seu comentário só não consegui entrar me pass o link de novo,sua bebê é muito lindaa dá vontade de apertar as buchechinhas kkk bjooosss

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